Trabalho e Lazer
Malvezzi iniciou a explanação fazendo questionamentos sobre os conceitos de o que é a felicidade. Segundo ele, o tema é tão ambíguo que nem mesmo as pessoas que a buscam conseguem defini-la. “A gente não sabe exatamente o que é. É um bem perfeito, aberto ao tempo, como se para o ser humano viver bem bastasse apenas ser feliz”, explica.
Fazendo uma contextualização com a sociedade atual, Malvezzi explica que é preciso conciliar competitividade e felicidade. Para ele, as mudanças que as novas tecnologias trazem para o cotidiano modificam o modo de ser das pessoas: “hoje três fatores influenciam nosso cotidiano: a virtualização do fazer, a tecnologia digital e a fragmentação das atividades econômicas e sociais. Quem não percebe essas mudanças não consegue sobreviver neste mundo segmentado”, explica.
Embasado pelo filósofo alemão Peter Sloterdijk, o palestrante explica que ao longo da história o ser competitivo aliado ao ser feliz tiveram suas regras modificadas: “hoje, por causa do desenvolvimento tecnológico, podemos ser ‘ilhas’, vivermos sozinhos, pois temos acesso à tecnologia”. Na sua avaliação, os indivíduos mudam de comportamento conforme o cenário ao qual eles estão inseridos também se modifica. Os gestores de RH precisam lidar com esta mutação constante e avaliar quem são as pessoas que tem a capacidade de adaptar-se aos novos modelos de