Agronomia
Produção da cebola em função da densidade de plantas
Francisco Olmar G de Menezes Júnior; João Vieira Neto
Epagri–EE de Ituporanga, C. Postal 121, 88400-000 Ituporanga-SC; franciscomenezes@epagri.sc.gov.br; joaoneto@epagri.sc.gov.br
RESUMO
ABSTRACT
O estabelecimento da densidade ideal de plantas por hectare segundo a espécie, cultivar, sistema e região de cultivo é de extrema importância para o sucesso econômico da atividade olerícola. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de cinco densidades de plantas (200, 250, 300, 400 e 600 mil plantas ha-1), em diferentes arranjos espaciais, sobre a produção e qualidade de bulbos, e rentabilidade da cultivar de cebola Empasc 355-Juporanga. O experimento foi realizado na Epagri, EE de Ituporanga, de maio a dezembro de
2010. Foram avaliados o ciclo, a produtividade, perda pós-colheita, a rentabilidade da cultura e características biométricas das plantas.
O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em parcela subdividida no tempo, com quatro repetições. Observou-se que o aumento da densidade de plantas não influenciou a produtividade comercial (36,19 t ha-1) e de bulbos das classes 3 e superiores
(31,91 t ha-1), bem como na conservação de bulbos após três meses de armazenamento. Contudo, resultou na aceleração do ciclo da cultivar
(em aproximadamente uma semana), na redução do diâmetro e massa fresca dos bulbos, no aumento da produtividade total (de 33,58 para
41,92 t ha-1) e de bulbos da classe 2 (com o aumento da densidade de plantio de 200 para 600 mil plantas ha-1 a produtividade de bulbos da classe 2 passou de 0,28 para 10,92 t ha-1). A obtenção de bulbos de maior qualidade (classe 3) é obtida quando do uso de densidades populacionais entre 400.000 e 600.000 plantas ha-1. Considerando os custos de mão de obra, nas operações de