Resenha: A cabeça bem-feita
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA
KATHLEEN SANTANA BANDEIRA
RAFAEL DA SILVA COSTA
RESENHA: A CABEÇA BEM-FEITA
Imperatriz – MA
2013
KATHLEEN SANTANA BANDEIRA
RAFAEL DA SILVA COSTA
RESENHA: A CABEÇA BEM-FEITA
Imperatriz – MA
2013
MORIN, Edgar – A cabeça bem-feita; repensar a reforma, reformar o pensamento. 8ª edição – Tradução Eloá Jacabina: Bertrand Brasil, 2003.
A maior contribuição de conhecimento do século XX foi o conhecimento dos limites do conhecimento. A maior certeza que nos foi dada é a da indestrubilidade das incertezas, não somente na ação, mas também no conhecimento.
Uma das maiores consequências desses dois aparentes defeitos é a de a de nos pôr em condição de enfrentar as incertezas e, mais globalmente, o destino incerto de cada individuo e de toda a humanidade.
Aqui, convém fazer a convergência de diversos ensinamentos, mobilizar diversas ciências e disciplinas para ensinar e enfrentar a incerteza.
A primeira revolução cientifica do nosso século mudou profundamente nossa concepção de mundo. Aprendemos que tudo aquilo que é só pode ter nascido do caos e da turbulência, e precisa resistir a enormes forças de destruição. A história do Universo é uma gigantesca aventura criativa e destrutiva, marcada desde o inicio, pelo quase aniquilamento da antimatéria pela matéria, acentuada pela queima seguida de autodestruição de numerosos astros, da colisão de estrelas e galáxias.
A biologia desembocou na incerteza. Se o aparecimento da vida corresponde a transformação de um turbilhão de macromoléculas e uma organização de novo tipo, sua origem não parece obedecer a nenhuma necessidade inevitável. Continua sendo um mistério sobre o qual não deixam de ser elaborados roteiros. Seja como for, a vida só pode ter nascido de uma mistura de acaso e necessidade cuja composição não sabemos dosar.