Resenha cabeça bem feita
Jacobina, 8.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. 128 p. Edgar Morin é um antropólogo, sociólogo e filósofo francês judeu de origem sefardita, Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. Autor de mais de trinta livros, entre eles: O método (6 volumes), Introdução ao pensamento complexo, Ciência com consciência e Os sete saberes necessários para a educação do futuro.
O Capitulo intitulado “Os desafios” Edgar Morin culpa a hiperespecialização de fragmentar o ensino de modo que o individuo é impedido de ver os problemas de forma global ,o retalhamento das disciplinas torna impossível aprender algo que e tecido junto e que quando os problemas se tornam multidimensionais maior e a incapacidade de pensar na variedade e escreve que o desenvolvimento das ciências trouxeram vantagens e desvantagens.
Ele comenta que no primário os professores ensinam a isolar objetos do ambiente,em vez de mostrar as correlações, a banir tudo que possa causar confusão fazendo assim os jovens perderem aptidões naturais e considera que conhecimento só e conhecimento quando e possível contextualizar.
O autor cita vários desafios, como o desafio da cultura a qual e dividida em dois blocos, cultura cientifica e cultura das humanidades, o desafio sociológico, desafio cívico e o desafio dos desafios que consiste na reforma do pensamento.
No capitulo intitulado “ Cabeça bem feita” ele cita o ensino formulado por Montaigne, “que mais vale uma cabeça bem feita do que “bem cheia” é obvio : é uma cabeça onde o saber acumulado e empilhado e não dispõe de um principio de seleção e organização que lhe de sentido”(p.21).
E comenta que quanto mais desenvolvida a inteligência, maior a capacidade para resolver os problemas especiais e que uma cabeça bem feita tem a capacidade de organizar o conhecimento para que não se torne estéril.
Morin