Resenha A Ascensão do Cristianismo no Ocidente
O livro das leis das nações era favorável a mudanças, através do livre arbítrio (uma das ideias de Bardaisan, determinismo e livre arbítrio). No século III, mesmo século do falecimento de Bardaisan, o cenário romano passou por alterações; uma recuperação que gerou grandes mudanças após a crise. A dinastia sassânica que governou a Pérsia (235-284) construiu um forte império.
Nesta temporada de crise houve derrotas militares, falências, entre outros. Foi Diocleciano, no período de 284-305, com sua política de controle, a Tetrarquia, reergueu o império. Assim o imperador e “seus ajudantes” tiveram a ocupação que era destinada às elites locais. A população de Roma estava aflita com a possível retomada da Nova Lei, ainda que Diocleciano tenha reconstruído o império. Quanto a grande transformação da relação do Estado com as elites foi a cobrança de impostos do excedente agrícola.
As elites locais perderam os privilégios, só a corte imperial era fonte de privilégios, as poucas cidades que cresceram foram transformadas em centros administrativos. Como exemplo temos Constantinopla, criada por Constantino em 327, podendo, assim, ser chamada de Nova Roma Ocidental. Em cada região do império foi criada uma metropolis.
As sociedades continuam acomodadas se somente um simples fato de sua vida não for alterado. Sobre a religião, os romanos continuaram politeístas. Os filósofos místicos procuravam deuses mais elevados.
Em 312 Constantino atribuiu suas conquistas ao seu único deus, o Deus cristão (vitória sobre Maxênico).
Em Niceia, no ano de 325, o imperador Constantino promoveu uma reunião com os bispos de seu império. Pela primeira vez a Igreja teve a oportunidade de criar uma lei universal. A partir daí a Igreja cristã não era algo novo para o império.
A “Grande Perseguição”, ocorrida em 303, foi a última perseguição