Resenha A arte da Guerra

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Se queres o lucro, prepara-te para a guerra
Sun Tzu desenvolve um verdadeiro manual de estratégia e de como um líder de topo deve comportar-se para influenciar seus subordinados

Em A Arte da Guerra (L± 2006; 152 páginas; 9,50 reais), o filósofo-estrategista Sun Tzu, súdito do rei da província de Wu, que viveu na época caótica dos Estados guerreiros na China, há 2.500 anos, expõe com inteligência e argumentos muito racionais, a importância da obediência, da disciplina, do planejamento e da motivação das tropas. Embora não se saiba ao certo se Sun Tzu existiu ou é uma figura lendária, os relatos são de Se-Ma Ts´ien, do século I a.C. e a tradução do padre Amiot é a primeira versão que se conhece no Ocidente. São escritos originais e valiosos por serem considerados o mais antigo tratado de guerra sem deixar de ser algo atual, já que, atualmente parecem destinados a outro tipo de batalha: a das empresas no mundo dos negócios.
O livro inicia afirmando que “A guerra tem importância crucial para o Estado. É o reino da vida e da morte. Dela depende a conservação ou a ruína do império”. Com base nessa ideia, Sun Tzu desenvolve treze capítulos com ensinamentos sobre como vencer uma guerra, aplicando conceitos como doutrina, conhecimento do tempo e espaço, liderança, coragem, determinação, rigor dentre outros. O autor é bastante rígido e direto em suas exposições sobre a importância de dominar a arte da guerra: “O general que domina a arte da guerra é árbitro do destino do povo e dos rumos da vitória”.
Atualmente, este tão antigo tratado de guerra vem sendo fortemente usado como manual para executivos, administradores, políticos e qualquer outro profissional que necessite de uma fundamentação teórica para formular suas estratégias. No livro, Sun Tzu apresenta uma série de táticas e ensinamentos sobre como um líder deve se comportar para obter o respeito e obediência de seus subordinados e, consequentemente, a