Resenha Tragtenberg
O artigo nos mostra uma perspectiva bem diferenciada das escolas clássicas da Administração, nos incentiva a termos uma visão mais crítica à respeito dos modelos de gestão que vêm sendo criados e implantados ao logo dos anos.
Ele analisa o conjunto das teorias administrativas do século XX, retomando o pensamento de Maurício Tragtenberg, um dos principais representantes da teoria crítica no campo dos estudos organizacionais. As novas teorias administrativas também são citadas , demonstrando que elas são tributárias das antigas escolas de administração e do modelo burocrático de organização, pois continuam aplicando métodos de dominação, só que agora “reinventados”.
O início do artigo estudado apresenta um pouco mais sobre o modelo fordista e o pós-fordista (toyotista).
A primeira seção é sobre o fordismo, a autora cita o livro Burocracia e
Ideologia, de Tragtenberg, onde o mesmo afirma que as teorias administrativas, inspiradoras do modo fordista de produção, recorrem a uma abordagem postitivistas das relações sociais, o que levou teorias a se caracterizarem pela negação ou manipulação de conflitos, através de mecanismos de controle social, que garantem a produtividade e a “harmonia” no trabalho.
A autora escreve também sobre o surgimento da racionalização do trabalho, que como as empresas buscavam meios de maximizar a produtividade através do uso de máquinas e da intensificação do trabalho surge Taylor com sua teoria de que existia apenas uma única forma de correta de se executar uma tarefa – dada pela medição dos tempos e movimentos. Recorria também a métodos rígidos e mecanismos punitivos para manter a disciplina e obter a obediência dos funcionários, sufocando resistências e conflitos por meio da ameaça.
O artigo também nos trás a crítica de Tragtenberg a escola de relações humanas, dizendo que a mesma domina através de discursos e