Resenha Teoria das RI
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS MESTRADO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS
AULA 6:
FIM DAS TEORIAS DAS RI?
Arthur Pinheiro de Azevedo Banzatto
Matrícula 14/0013377
Brasília, abril de 2014
RESENHA CRÍTICA
De maneira geral, todos os textos desta aula abordam, de alguma forma, a questão das teorias de Relações Internacionais enquanto objeto de estudo em si, tratando a respeito da origem das teorias, sua importância, os tipos de teoria e seus elementos, os debates existentes entre elas, seus pontos criticáveis e suas tendências atuais.
Epstein (2013, p. 503) aponta que a obra Theory of International Politics, publicada em 1979 por Kenneth Waltz, ao romper com a empiria (a noção de que as informações carregam em si suas próprias explicações) e estabelecer a construção de uma teoria utilizando o sistema internacional de Estados (organizados em uma estrutura anárquica) como unidade de análise, foi fundamental para a constituição das Relações Internacionais enquanto disciplina acadêmica autônoma, separando-a da Ciência Política.
A partir dessa ideia, podemos extrair que o surgimento de uma Teoria de Relações Internacionais está intrinsecamente relacionado ao surgimento das Relações Internacionais enquanto campo de estudo específico com um objeto definido. Após a teoria de Waltz, surgiram outras teorias com o intuito de compreender e explicar o sistema internacional de Estados. Segundo Mearsheimer e Walt (2013, p. 428), as teorias (e seus respectivos teóricos) mais influentes são: Realismo (Kenneth Waltz), Liberalismo (Robert Keohane) e Construtivismo (Alexander Wendt). As três fazem parte dos chamados “ismos” (também conhecidos como grandes teorias, paradigmas ou tradições de pesquisa) sobre os quais se centram os grandes debates.
Os autores Mearsheimer e Walt vão defender a