Robert Cox Resenha
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Basicamente, as 35 páginas da obra aqui resenhada estão divididas em dez seções que, como veremos, estão interligadas e que, a todo momento, o autor as resgata para fazer com que seu pensamento seja compreendido, a saber: introdução; prespectivas e propósitos; realismo, marxismo e uma abordagem para uma teoria crítica da ordem mundial; ambientes para ação: estruturas históricas; hegemonia e ordens mundiais; forças sociais, hegemonia e imperialismo; a internacionalização do Estado; a internacionalização da produção; produção internacional e estrutura de classes; forças sociais, estruturas do Estado e perspectivas da ordem mundial futura; e notas. Esta resenha não abordará a última (notas), apesar de ser imprescindível para uma melhor compreensão do texto.
O autor introduz seu texto demonstrando que uma abordagem teórica, como a que ele pretende fazer, deve se pautar em aspectos práticos e que sejam nada mais do que a construção histórica de fatos (sobretudo, das relações humanas/sociais) que levaram o objeto de estudo da teoria crítica ao que ele é hoje, ouseja, que todo processo historicamente construído deve ser analisado com suas peculiaridades, não somente a realidade como um todo. Isso também se encaixa às Relações Internacionais, que, segundo o autor, é uma área de estudo que envolve atores estatais e não-estatais em constantes relações que, por sua vez, definirão a paz e a guerra, em dados momentos. Cox também informa que a Teoria de Relações Internacionais atual, ao contrário da tradicional, não mais separa a sociedade civil do Estado em esferas distintas, as quais são fatores imprescindíveis para entender o campo das RI. Porém, os conceitos abordados nessas duas esferas são puramente analíticos e muito vagamente e imprecisamente indicativos de distintas esferas de atividade. Nisso, infoma ainda, que um grupo