Resenha - sociedade dos poetas mortos
O filme começa mostrando uma escola marcada por concepções e tradicionalismo, denominada Academia Welton. Todo o contexto do filme se passa nesta escola e já nas primeiras cenas, aparecem seus quatro princípios: tradição, honra, disciplina e excelência.
O diretor da Academia Welton faz questão de ressaltar o centenário da instituição sempre vista com bons olhos e como ponto forte a preparação dos alunos para o ingresso em boas universidades.
Logo no início, o aluno Neil tem uma conversa com seu pai onde este impõe que o aluno se retire das atividades como redator do anuário escolar, deixando bem claro como os pais impunham as carreiras dos filhos e como as carreiras artísticas não tinham espaço.
As coisas tomam um rumo diferente na tradicional escola quando é apresentado aos alunos um novo educador, o professor Keating. Este é um ex-aluno da instituição e vem com novos ideias pedagógicos, contrapondo-se as regras estabelecidas pela Academia.
Já na sua primeira aula, ele lança um novo ideário “Carpe Diem” e busca por inovadores métodos incentivar os alunos a pensar mais em si mesmos e aproveitar mais suas vidas.
Com uma filosofia de ensino diferente, propõe métodos de didática também não utilizados na instituição, como por exemplo, as vezes em que leva os alunos a ter aula no pátio, ou mesmo o dia em que pediu para que todos arrancassem uma introdução inteira de um livro sobre regras poéticas.
O professor consegue a feição dos alunos e encoraja-os a colocar para fora o “bárbaro” que existe dentro de cada um deles. Como não poderia ser diferente, seu modelo educacional ousado, gera críticas dos educadores tão tradicionais da Academia Welton.
O interesse pelas aulas do prof. Keating só aumentam, até que pesquisando sobre sua vida escolar, descobrem que ele fez parte da Sociedade dos Poetas Mortos e decidem lhe perguntar sobre o assunto. Keating responde as perguntas dos meninos, despertando neles a curiosidade