Resenha sobre o texto corrupção e a teoria das macas podres
Teoria de polícia – Cap. Bagestão Cad. Gobeti – 1229
O texto de Jorge da silva expos, de maneira organizada, pensamentos e conceitos que por diversas vezes pairam sobre nossas mentes de forma difusa. Embora já tivesse refletido sobre boa parte das ideias discutidas no texto e me identificando com ele, nunca fui capaz de organizar linkando as ideias de forma coesa.
Concordo com o autor sobre a corrupção ser um problema societário, afinal a corrupção e feita entre autoridade e cidadão e a corrupção policial é reflexo da sociedade em que está inserida. A polícia não pode ser avaliada isoladamente, por isso para acabar com a corrupção policial deve-se combater a corrupção de todos os tipos, percebendo o que favorece a corrupção e eliminando esses fatores.
A teoria das maças podres, pode até ser falaciosa se levada no sentido radical, o de punir os que foram percebidos para que aparente que algo foi feito, como se o problema tivesse sido pontual e exterminado. O fato é que na maioria dos casos estes que são descobertos funcionam como bodes expiatórios de um sistema muito maior e que continuará a existir. Acredito que as maças podres devem sim ser eliminadas, mas não somente isso. As averiguações devem ser mais profundas, a fim de desfazer os sistemas, e nao tratadas como medidas paliativas para dar uma resposta aos que anseiam. Quanto a receita de bolo, é funcional também, deve-se ser criterioso na escolha dos novos policiais e no processo de formação desses, evitando possíveis surpresas. Para isso é necessário um sistema de seleção severo e cuidadoso, um treinamento com objetivo específico e a inserção das técnicas de controle da corrupção de modo sério.
Sobre as quatro formas de abordagem da corrupção descritas no texto, discordo apenas da funcionalista, pois não vejo como a corrupção pode ser benéfica em algum sentido (fora para os participantes dela) e acredito que essa teoria reforça algumas