Resenha sobre "O ponto de nascimento"
A humanidade mecânica
A sociedade e sua complexidade são passíveis de diversos pontos de vista, durante o período medieval antes do século XVI, a compreensão que se tinha do universo era de orgânico, vivo e espiritual, a partir do século XVI e XVII o universo passou a ter um novo modo de observação, descrita como matemática da natureza, o que iniciou a revolução científica. Começando com Copérnico que tirou a terra do centro do universo, seguiu-se Kepler que contribuiu com suas célebres leis empírica do movimento planetário, após isso surge Galileu que reafirma a veracidade da hipótese cientifica de Copérnico, e, portanto é o primeiro a abordar a natureza com descrição matemática e considerado pai da ciência moderna. É importante lembrar que até o século XIX o termo “filosofia” equivalia o termo que hoje chamamos de “ciência”. Com Bacon a ciência passou a se preocupar com a dominação da natureza e acabou com o conceito de terra mãe, num novo momento da filosofia surge René Descartes considerado fundador da filosofia moderna, que formula o sistema cartesiano, uma analise matemática metódica de uma ciência natural complexa e exata. “Para Descartes, o universo material era uma máquina, nada além de uma máquina. Não havia propósito, vida ou espiritualidade na matéria. A natureza funcionava de acordo com leis mecânicas, e tudo no mundo material podia ser explicada em função da organização e do movimento de suas partes. Esse quadro mecânico da natureza tornou-se o paradigma dominante da ciência no período que seguiu a Descartes.” Dentro dessa concepção tudo na terra funciona como mecanismo para que outras coisas funcionem e assim por diante, como se tudo estivesse sistematizado e operando por razões lógicas e exatas. Houve grande aceitação por parte dos cientistas da época, logo que realmente há uma semelhança entre o funcionamento dos organismos vivos e o funcionamento de um maquinário, Descartes chega a