resenha sobre a revolução agrícola neolítica
(por Maisa Cofani Amador)
De acordo com MAZOYER e ROUDART, no fim do neolítico, as sociedade humana havia começado a fabricar utensílios cada vez mais variados, aperfeiçoados e especializados, por conta dos modos de predação, ou seja, da caça, da pesca, e da coleta, no qual foram se adaptando aos meios mais diversos. Além disso, essa especialização foi acentuada no neolítico, e foi ao longo desse último período da pré-história que várias sociedades iniciaram a transição da predação à agricultura.
No começo dessa mudança, as primeiras práticas de cultura e de criação eram aplicadas as plantas e aos animais que não tinham perdido suas características selvagens, mas de tanto esses animais e plantas serem criados e cultivados eles acabaram adquirindo novas características, ou seja, eles acabaram sendo domesticados, e até hoje muito desses animais e plantas ainda são criados e cultivados.
Essas regiões onde os humanos passaram a viver exclusivamente da predação de espécies selvagens acabaram se transformando em sociedades, onde viviam principalmente da exploração de espécies domésticas, e dessa forma essas regiões constituíram os centros de origem da revolução agrícola neolítica, e a partir de alguns desses centros, ou seja, os centros irradiantes, a agricultura se estendeu para a maior parte das regiões do mundo. Além dos centros irradiantes, havia as áreas de extensão, na qual novas espécies de plantas e animais também passaram a ser domesticados, e passaram a ser chamadas de áreas secundárias de domesticação. Mas, tanto nos centros de origem como nas áreas de extensão, as primeiras sociedades de agricultores se encontraram confrontadas a dois grandes tipos de ecossistemas originais:
1. Os ecossistemas arborizados, nos quais os agricultores puderam praticar diversas formas de cultivos de derrubada, queimada e a criação de animais.
2. Os ecossistemas herbáceos, onde os agricultores