Resenha sobre a importância do planejamento estratégico
DAGNINO, Renato Peixoto. Planejamento Estratégico Governamental – 2 ed. reimp. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2012. Pág. 63 – 150.
Hoje em dia é difícil pensar em uma ação, seja governamental ou não governamental, sem que haja um planejamento de tais ações. Sobretudo em relação aos setores governamentais, é imprescindível que todas as estratégias estejam pautadas em um planejamento mínimo.
Diante disso, surgem algumas formas de planejamento, entre elas o Planejamento Estratégico Situacional (PES) que tem por objetivo ser um método alternativo ao planejamento tradicional, levando em consideração o caráter situacional e estratégico das problemáticas, sobretudo latino-americanas.
Tal abordagem leva em consideração as mais diferenciadas maneiras de se abordar um fenômeno, haja vista que pensar em intervenções a partir de uma única visão de mundo pode explicar determinado acontecimento de maneira muito simplória, atendendo a recortes muitas vezes pouco imparciais.
Esta maneira de se abordar a realidade é importante, pois considera os variados aspectos que permeiam determinada situação, levando assim a um conhecimento mais global de cada fenômeno. Apesar disso, há de se considerar que é muito difícil ter o controle total daquilo que está ocorrendo em cada região, o que nos leva a imaginar que não há a certeza de atingir a uma situação “ideal”. É necessário reconhecer as limitações que o governo tem para resolver as problemáticas de determinada nação.
No PES, possuímos duas metodologias a serem utilizadas: a Metodologia de Diagnósticos de Situações (MDS) e a Metodologia de Planejamento de Situações (MPS). A primeira refere-se a um modelo descritivo da realidade complexa, já a segunda busca contemplar a elaboração de estratégias voltadas para alterar uma configuração atual descrita.
Diante destas metodologias, o gestor público tem o dever de cumprir algumas etapas no processo de