Resenha sobre Madame Bovary

Madame Bovary Durante cinco anos, gastando 16 horas de seu dia, escrevendo e reescrevendo cada palavra em busca da ‘mot Juste’(a palavra exata), oralizando cada frase de maneira a manter-se fiel à estética e à rima, Gustave Flaubert “bordou a fios de ouro” a obra que daria início à narrativa moderna realista e que tirou o fôlego de diversas gerações, incluindo a minha que, mesmo diante do niilismo acerca da relação aluno-literatura, puderam, assim como eu, desfrutar do ardor interessante da leitura: Madame Bovary. O livro narra a história de Ema Bovary, uma jovem que esposa um médico viúvo e, com ele, vive momentos de frustração. Mandada ao convento, Ema segue o regime eclesiástico a rigor, porém, por intervenção de freiras que a apresentam o mundo da literatura e dos romances, a moça parece se desvincular da vocação. Ao voltar para a casa de seu pai, que vive no campo, sozinho, a menina sonha em viver as paixões que lê nos livros. Charles foi uma criança muito mimada pela mãe e desprezada pelo pai. Graças à superproteção materna, Charles se torna omisso e extremamente influenciado pela mãe, que se encarrega de arrumar-lhe uma graduação e uma esposa. Depois de formado e casado, Charles passa a exercer suas funções de médico, e vai atender ao pai de Ema, que tem a perna quebrada. O médico, ao conversar com a moça, começa a se interessar por ela. Porém, não se deixa levar por ser um homem casado. Logo após a recuperação do pai de Ema, a esposa de Charles falece. Charles esposa Ema. A menina, influenciada pelos livros, acredita que, ao casar com um médico, ascenderá socialmente, e viverá uma vida burguesa, frequentará festas de altíssimo padrão de nobreza, porém, desilude-se com a vida de casada. Apesar de muito amá-la, Charles não proporciona as aventuras as quais a menina imagina. Ema engravida e o casal decide se mudar para Rouen. O médico disputa clientela com o farmacêutico Romais, a tensão abala o clima da cidade. Ema conhece Leon e se apaixona