Madame Bovary

RESENHA CRÍTICA
Livro: Madame Bovary – Autor: Gustave Flaubert

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

FLAUBERT, Gustave. Madame Bovary. São Paulo: Nova Alexandria, 2001.

APRESENTAÇÃO DO AUTOR DA OBRA:

Gustave Flaubert, escritor francês nasceu na cidade Rouen, França, em 12 de dezembro de 1821 e morreu em Croisset, França em 08 de maio de 1880. Segundo filho do médico cirurgião Archille Cléophas Flaubert e Anne Justine.
Interessou-se por literatura desde os estudos no colégio Real, mas por influência do pai foi fazer Direito na Universidade de Paris. Descobrindo sua falta de vocação e frustração abandona o curso e se entrega à vida boemia, onde sucumbe a violentas crises nervosas. Tendo sido submetido aos cuidados médicos e tratamentos clínicos, Gustave Flaubert é curado já na fase adulta.
Daí em diante, dá evasão a sua verdadeira vocação, que era o de escrever. Já com idade de 15 anos ainda no colégio Real, manifestara essa vocação, ao escrever um drama em cinco atos em prosa “Luiz XI”. Em 1837, escreveu seu primeiro romance “Rêve d’enfer”, uma obra ainda imatura e juvenil, mas que já vislumbra os traços que caracterizam suas futuras heroínas.
A obra ”Madame Bovary” foi publicado em 1857 e tem sua fundamentação na realidade. É uma obra essencialmente do movimento literário denominado “Realismo”, apesar de alguns poucos elementos do romantismo. Aliás, é considerada a primeira obra-prima do Realismo. Nessa obra, o autor Gustave Flaubert traz à tona um tema camuflado pela hipocrisia da sociedade de sua época: o adultério feminino. Contudo, a estupidez humana é a personagem principal desse romance. Foi processado pelo governo francês, acusado de atentar contra a moral e à religião. No entanto foi absolvido por consistentes argumentações.
SÍNTESE DA OBRA:

Filha de uma família burguesa e provinciana, Emma Rouault casa-se com Charles Bovary, médico e recentemente, viúvo.
Emma é criada em um convento, onde passa a maior parte de seu tempo lendo livros