Resenha sobre ccq
Mudanças tecnológicas e participação dos trabalhadores: os círculos de controle de qualidade no Japão. Por Michel Freyssenet, pesquisador no centro de sociologia urbana do Centre National de Recherches Scientifiques (França) e Helena Sumiko Hirata, pesquisadora do Centre National de Recherches Scientifiques.
2 RESUMO DA OBRA
Os Gurus da Qualidade contribuíram para o início e difusão dos Círculos de Controle da Qualidade, demonstrando a importância deste método baseado na Qualidade Total.
Destaque-se o idealizador, Professor Kaoru Ishikawa, que, por volta de 1962, no Japão, criou os Círculos de Controle da Qualidade.
O artigo procura destacar através de alguns casos as características do CCQ no Japão, analisar as possíveis questões destas atividades que se fundamentam nas características da sociedade japonesa e apontar os limites da ‘’exportabilidade’’ destas atividades nas organizações industriais situadas em outro contexto social.
3 ANÁLISE DOS TÓPICOS TEMÁTICOS ABORDADOS NA OBRA
Os Círculos de Controle da Qualidade possuem características básicas que os distinguem. Em geral é um pequeno grupo de funcionários que voluntariamente se une para atividades de controle de qualidade, dentro da mesma área de trabalho ou não, facilitando ambientes de aprendizagem por toda a empresa e por toda a vida.
O CCQ se torna uma ferramenta para funcionários voluntários, com interesse em demonstrar seu potencial, conseguindo resultados rápidos e a custos menores (ou zero).
Dois cientistas estadunidenses, Edward Deming e Josephy Juran, convidados pelo governo japonês para auxiliarem na reconstrução industrial do pós-guerra, foram os responsáveis pelo desenvolvimento dessa técnica no Japão. O primeiro registro de funcionamento de um CCQ data de 1962.
Vários fatores explicam a facilidade de implantação do CCQ no Japão. Alguns dos mencionados são bastante elucidativos. “cultura fortemente disciplinada” dos japoneses; a difícil situação econômica do