Resenha Processos Sensoriais - Psicologia
Resenha Processos Sensoriais
Nossa percepção do mundo somente é possível por causa dos nossos sentidos, sem ele não poderíamos ver, ouvir ou sentir o mundo que nos cerca. Cada órgão sensorial do nosso corpo tem sua especifica função, desta forma não podendo receber estímulos que estejam fora de sua área de atuação. Como esses sentidos estão relacionados com nossas necessidades adaptativas de sobrevivência, cada espécie de animal tem diferentes tipos de sentidos e intensidades. Por exemplo os morcegos que contão com um avançado sistema de ecolocalização (biossonar), por serem animais com hábitos noturnos. Existe uma distinção entre sensação e percepção, tanto em nível psicológico como biológico, onde sensação é uma experiência relacionada com estímulos simples, e percepção envolve a integração e interpretação significativa das sensações. Como o mundo está em constante estado de mudança, a capacidade de detectar essas mudanças tem um grande valor para a sobrevivência. Os estímulos mínimos que podemos perceber, sem a sua ausência, através da nossa sensibilidade, é chamado de limiar absoluto. A diferença mínima percebida entre dois estímulos e necessária para destingi-lo é chamada de limiar de diferença ou menor diferença perceptível (MDP). O tempo entre o início de um estimulo e o início de uma resposta ao mesmo é chamada de tempo de reação. A base biológica da sensação é chamada de codificação sensorial. Como nosso cérebro não consegue compreender os estímulos de energia luminosa, química e mecânica, por isso o processo chamado de transdução fica encarregado de traduzir a energia física em sinais elétricos, para que possam ser interpretados por ele. A cada um de nossos sistemas sensoriais fornecem alguma informação sobre a intensidade, qualidade, duração, localização e momento de início das nossas sensações. A codificação de intensidade é caracterizada principalmente