Resenha Pompeia
Inspirado na história da destruição de Pompeia, o filme começa relembrando passagens sobre a dominação dos povos celtas da Britânia durante a ascensão do Império Romano. Neste contexto, somos introduzidos ao personagem central da trama: Milo (Kit Harrington) é apenas uma criança quando é obrigado a assistir sua família ser brutalmente assassinada pelo exército do senador Corvus (Kiefer Sutherland). Após esse trágico episódio, Milo passa a vagar sozinho e acaba capturado por mercadores de escravos.
Já adulto, Milo acabou se tornando gladiador e fica conhecido como “o Celta”. Após conseguir derrotar todos os seus oponentes em uma arena de Londinium, acaba sendo negociado e vendido para um romano que promovia gládios em Pompeia. Na estrada próxima à cidade de Pompeia, vemos uma carruagem se aproximar e uma nova personagem é apresentada: Cássia (Emily Browning), filha de uma família patrícia muito importante, está voltando de Roma para sua cidade natal (Pompeia). Todavia, um dos cavalos acaba se machucando de forma grave, exatamente no mesmo momento em que uma grande leva de escravos (Milo se encontra entre eles) está à caminho da cidade. Milo desafia ao “capataz” se oferecendo para dar fim ao sofrimento do animal e é autorizado pela própria Cássia para ajudar. O rapaz se aproxima do animal ferido e, com ajuda da moça, o cavalo acaba sendo sacrificado de forma indolor. Este é o momento que marca o despertar de um interesse romântico entre o escravo e a patrícia.
Em Pompeia, Milo conhece Atticus, outro escravo gladiador que está à espera de conseguir sua liberdade em uma luta final com o próprio Milo. A princípio grandes rivais, aos poucos, ambos percebem que estão na mesma situação e que não podem confiar nos romanos e suas promessas, de modo que, a solidariedade e amizade substituem a antiga rivalidade.
O senador Corvus reaparece na trama para tratar, com o pai de Cássia, sobre projetos de reformas urbanísticas e