Resenha Pollock
A Pintura para Pollock sempre foi, de fato, uma ação imersa na mais completa liberdade, puramente expressiva, que contra qualquer idéia preconcebida de forma e contraria a qualquer postulado moral. Pollock via a pintura como uma forma de arte que se exauria no próprio processo de execução da obra, um extravasamento expressivo completa em si mesmo. Dessa forma, ela se tornaria simbolicamente um episodio no drama existencial do artista. A tela deixaria assim de ser um objeto a ser aperfeiçoado, ou uma ideia a ser expressa, ou algo que pudesse ser completamente subjulgado á vontade do artista.
Em agosto de 1949, a revista Life publicou em sua capa uma manchete dizendo:"Jackson Pollock: será ele o maior artista vivo dos Estados Unidos?" Já conhecido no mundo da arte de Nova York, Pollock agora passava a ser conhecido nacionalmente como a primeira celebridade americana no mundo das artes plasticas e seu estilo corajoso e radical de pintura ditava os rumos da arte moderna. Mas os tormentos que atingiam Pollock em toda sua vida e que o ajudaram no inicio de carreira a criar sua arte original começaram a afligi-lo cada vez mais. Lutando contra si mesmo, Pollock entrou então numa espiral decadente que fez com que destruisse seu casamento, sua promissora carreira e sua pŕopria vida.
Todo mundo tem problemas, Jackson Pollock não é diferente. Alcoólatra, sofre com este grave problema principalmente ao contraponto que ele aparece. Beber pra comemorar a fama e dinheiro ou beber pra esquecer pouca fama e os problemas pesso.
O cubismo sintético de Picasso, com enxertos da morfologia surrealista abriram a Pollock os horizontes da pintura e o permitiram romper, definitivamente com as influências americanas e o levaram a assumir um estilo marcadamente pessoal.Em Pollock, a influência de Picasso aparece sobretudo na utilização totêmica de algumas imagens, fornecendo a expressividade imediata na composição através de formas velozes e agressivas. As obras que