Resenha skinheads a força branca

556 palavras 3 páginas
RESENHA FILME – SKINHEADS A FORÇA BRANCA

Lançado em 1992 na Austrália, O filme Skinheads – A Força Branca o primeiro longa-metragem do diretor Geoffrey Wright, australiano, nascido em Melbourne em 1959, é um filme polêmico de ação e drama que ressalta sobre neonazistas. Protagonizado pelo “gladiador” Russell Crowe atuando como Hando, o líder dos Nazi-Skins, uma gangue racista que declara guerra contra os imigrantes asiáticos que são vistos por eles como invasores que estão roubando seu país. Seu ódio explode em ataques violentos contra a comunidade vietnamita do local. Mas quando suas vítimas contra-atacam, sua gangue se dissolve e ele foge, com Davey (Daniel Pollock), seu melhor amigo, e Gabe (Jacqueline McKenzie), uma garota rica e fugitiva que transforma a dupla em um perigoso triângulo amoroso. Desde a década de 1990 o neonazismo ganhou espaço nas telas do cinema. No qual, para muitos o assunto ainda permanece uma polêmica, foi explorado de diversas maneiras pela indústria cinematográfica, seja através da apologia ao antissemitismo, do repúdio à violência, da demonização dos skinheads ou até da compreensão dos mesmos. Filme como Skinheads – A Força Branca é apenas um exemplo entre diferentes abordagens do problema. Um filme violento, mas realista, que mostra como o problema da xenofobia aumenta cada vez mais, principalmente se alimentando da pobreza e da falta de perspectivas que acaba levando muitos indivíduos a escolherem o caminho do ódio. Ressaltamos no filme, o modo que a ‘sociedade’ dos skinhead vive, destacando que todo skinhead precisa ser branco, cabeça raspada, e sua vestimenta consiste em roupas de guerra para a noite. Porém, podendo analisar a crise da identidade, "cruzada de culturas" que se uniram para formar a identidade Skinhead. O processo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que da aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social.

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