Outsiders: os processos migratórios nipônicos e brasileiros.
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
DISCIPLINA: SOCIEDADE E GEOGRAFIA JAPONESA
PROFESSORA: ELISA MASSAE
ALUNA: THAISE SUELLEN MAGALHÃES AMORIM – 2009.1.02325-11
Outsiders: Os processos migratórios nipônicos e brasileiros.
Rio de Janeiro
2013
Introdução
O presente trabalho é uma resenha feita a partir das leituras dos textos: “A imigração para o Japão”, “A Migração Japonesa na virada do século XIX ao XX para Ásia, Américas e Brasil” e o texto “Andorinhas Solitárias: As trajetórias de alguns jovens brasileiros entre o Japão e o Brasil”.
Este trabalho tem como título “Outsiders: Os processos migratórios nipônicos e brasileiros”, pois o foco aqui são os processos migratórios inicialmente de japoneses para o Brasil e posteriormente dos brasileiros para o Japão.
O nome outsider foi uma referência ao termo utilizado pela autora Elisa Sasaki, em sua abordagem do “limiar outsider”: O ‘nikkei’ colocou-se diante do espelho do ‘japonês’ – por forças das circunstâncias objetivas e subjetivas de um dado momento – e isso provocou em ambos um estranhamento. Tal estranhamento vão se desdobrando à medida que se estabelecem relações de alteridade, sendo este a própria natureza da conferência da diferença, do ‘Outro’. Estas alteridades, por sua vez, se dinamizam à medida que os deslocamentos populacionais trazem novos desafios para a sociedade não só receptora, mas também na de origem, alterando as flutuantes configurações em que o forasteiro é sempre mais fácil de ser acusável de qualquer coisa, carregando assim um estigma (de migrante, estrangeiro, outsider) que o próprio portador estranha (SASAKI, 2OO8).
Me aproprei do termo outsider, pelo seu caráter de estrangeiro, aquele que está fora e para mim essa é uma definição bastante pertinente, pois ao mesmo tempo em que o imigrante