resenha pensamento e linguaguem

RESENHA REFERENTE AO TEXTO PERFORMATIVO-CONSTATIVO (JOHN L. AUSTIN)
O autor em questão defende que "uma visão performativa da linguagem" fortalece o estudo da linguagem ordinária (que preferimos chamar de linguagem do dia-dia). Ora o que é que o professor de português faz em sala de aula se não usar uma linguagem do dia-dia para se aproximar dos seus alunos, de assim fazer sua aula mais agradável e eficiente segundo o autor, a linguagem é performativa não descritiva, porque, mesmo quando se diz eu sei, não se esta descrevendo uma ação mas as circunstâncias nas quais estamos praticando essa ação.
Há duas condições para se ter uma visão performativa: eliminar as fronteiras entre o eu e o não-eu, entre o sujeito e o objeto, ou seja, o sujeito não pode se desvincular do seu objeto fala, não e possível analisar a fala, não é possível analisar a fala segunda condição (ou, nestas condições, o discurso) separada do sujeito que fala, essa primeira condição afirma que a ação de dizer já é dizer; a segunda condição é o abandono da distinção performativo-constativo: em termos de linguagem, não deve existir uma separação entre a descrição do objeto (afirmar) e a ação com o objeto (pedir, ordenar, prometer, etc.), todo uso linguístico, inclusive a afirmação constativa, já é uma ação.
Austin desdobra essa noção de performatividade dos conceitos de ato de fala e ilocucionário. O ato de falar didide-seem locucuionário, ilocucionário e perlocucionário. O ato locucionário refere-se à produção dos sons e à articulação sintático –semântica do significado tradicional, o ato ilocucionário é o ato de realização de uma ação atrvés de um enunciado: o ato de promessa pode ser realizado por um enunciado que se inicie por eu prometo ou por outra realização linguística; e por fim, um ato percolucionário, qie é o ato que produz efeito sobre o interlocutor. Segundo Austin, a ação é uma atitude independente de uma forma linguística, enquanto o performativo é o próprio ato de realização da