Resenha - Patch Adams (O Amor é Contagioso)
Patch Adams: o amor é contagioso. Direção: Tom Shadyac. Intérpretes: Robin Williams; Daniel London; Monica Potter; Bob Gunton e outros. Roteiro: Maureen Mylander; Patch Adams e Steve Oedekerk. United States: Blue Wolf; Bungalow 78 Productions e Farrell/Minoff, 1998. 1 DVD (115 min.).
Nélio Lustosa Santos Júnior, Graduando em Informática do IFPI/ Campus Teresina-Zona Sul
Quebrar paradigmas, ou até mesmo enfrentá-los não é tarefa das mais fáceis, levando em conta que muitos desses modelos são produtos de séculos de experiência. Diante disso, são poucos os que se dispõem a enfrentar esse desafio. No filme Patch Adams – O Amor é Contagioso, temos um grande exemplo de um homem em busca de “mudanças” – esse homem é Patch Adams, interpretado pelo ator Robin Williams – que acredita ser a risada a chave para a melhoria da qualidade de vida.
De início, Patch Adams é apresentado como interno de uma clínica, após uma tentativa de suicídio. Em sua estadia nessa clínica, ele percebe que quase nada é feito para restaurar os pacientes, o que o deixa intrigado. Um dia, de forma hilária, nosso protagonista consegue ajudar o seu companheiro de quarto a enfrentar um de seus medos. Ao auxiliá-lo, ele percebe que se sente bem ajudando as pessoas e resolve deixar o hospício para tornar-se um médico.
Ao conseguir ingressar no curso de Medicina, Patch percebe que a mesma frieza relacional existente no sanatório é encontrada na faculdade, e que os pacientes são tratados como “coisas” e não como seres humanos. Toda e qualquer relação entre médico/paciente é vista com desdém. Percebendo isso, ele decide tornar-se um médico humanista. Seu intuito principal vai ser o de melhorar a qualidade de vida dos seus pacientes, através de boas risadas. Contudo, devido aos seus procedimentos nada convencionais, o personagem central vai ter que suportar duras críticas de seus colegas universitários, além de ter que enfrentar o inflexível reitor da universidade.
No desenrolar do filme,