Resenha: Patch Adams: O amor é contagioso
Patch Adams: O amor é contagioso
Rosângela J. Lima Martins1
Patch Adams (BR: Patch Adams - O Amor é Contagioso — pt: Patch Adams) é um filme estadunidense de 1998, do gênero comédia dramática, dirigido por Tom Shadyac e baseado em livros e na vida de Patch Adams e Maureen Mylander. Estúdio/Distrib.: Universal Home Vídeo.
É uma história baseada em fatos reais. Tudo começa quando seu personagem principal se interna em uma clínica psiquiátrica e percebe a frieza e a mecanização dos profissionais da saúde em relação aos pacientes. Faltando algo fundamental que é a humanidade, entendida como: respeito, apreço, consideração, estima e calor humano da parte dos médicos em relação a seus pacientes. Quando ele ajuda um colega de quarto se sente maravilhado, em poder ajudar alguém. Decidindo assim, sair de lá e entrar numa faculdade de medicina. Mas para ser diferente daqueles médicos que conhecia, para ajudar as pessoas. Percebendo que mesmo com suas frustrações da vida, ajudando outros a superarem suas dificuldades, medos e perdas, está vencendo seus próprios traumas. Na faculdade percebeu que a frieza era igual, que deveriam se desumanizarem se quisessem ser bons médicos. Se fossem mais humanizados seriam inferiores, rebaixados, aos pacientes. Para Patch, um médico teria que dar conselho, esperança para os pacientes. Tratar acima de tudo as pessoas, mais do que sua doença. Percebia lá, que as pessoas eram tratadas por número ou doença, não pelo seu nome. Para alcançar seus objetivos, ele utilizou métodos nada convencionais, lhe trazendo muitos problemas, mas contagiando muitos à sua volta. Para ele, os médicos tinham que melhorarem a qualidade de vida das pessoas e não só adiar a morte. Sua intenção era tornar os profissionais mais humanos, acolhedores, humanizar os ambientes hospitalares, e a receita era a alegria e a interação médico-paciente. Ele via o paciente como um ser único, necessitando de carinho e atenção. Mostrou aos seus colegas