Resenha os falsários

dirigido por Stefan Ruzowitzky
Um tango entre a vida e a morte
Baseado em história real descrita no livro de memórias The Devil's Workshop: As memórias do ex-prisioneiro Adolf Burger, o filme se passa em Berlim, nos anos trinta e Sally Sorowitsch (Karl Markovics) é um artista que usa o dom para falsificar. Até que um dia ele é preso pela polícia e enviado para um campo de concentração. Graças a suas habilidades extraordinárias, ele é capaz de sobreviver ao campo de Mauthausen, por retratar os chefes nazistas em quadros, fazendo eximias pinturas. Mas, então, Sally é enviado para o campo de Sachsenhausen, e lá junta-se com tipógrafos, estampadores, fotógrafos e designers gráficos, todos judeus capturados, que usarão suas habilidades para sobreviver.
A SS montou uma oficina gigante para a falsificação da libra esterlina e de dólar dos EUA, com o suposto intuito de encher o mercado dos inimigos com notas falsas, desestabilizando-os financeiramente. No ano de 1943, a guerra virou-se contra o Império Alemão, comandado por Herzog Obersturmbannführer (Striesow), o comissário que prendeu Sorowitsch, em 1936, e agora precisava mais do que nunca das habilidades do judeu, além de faze-lo coordenar a equipe de falsificadores.
Obrigado a suceder a ordem, as notas de libra britânica ficaram tão perfeitas que até o Banco da Inglaterra garante a autenticidade (conhecida por "Operação Bernhard", foi considerada a maior falsificação de dinheiro da história e produziu 130 milhões de libras). Por ser peça fundamental no esquema alemão, agora Sorowitsch e sua equipe pode desfrutar de privilégios tais como música, contarem piadas, rir, ter colchões, lençóis, banhos etc. Mas, então, o dólar dos EUA também deveria ser falsificado, mas o grupo é pensante e as escondidas não concordavam com os afazeres “apenas” para sobreviver ao acampamento, além disso, financiando o exército nazista para a compra de armas. Especialmente o comunista Adolf Burger (August Diehl) que tenta sabotar a