resenha os croods
Os Croods são sobreviventes. Todas as famílias próximas foram devoradas por animais selvagens, monstros, ou infectados por doenças fatais, mas os Croods sobrevivem, caçando durante o dia e buscando refúgio na sua caverna à noite. O método para a sobrevivência é resumida pelo pai Grug em uma palavra: medo. Tudo o que está do lado de fora da caverna deve ser temido. A esposa, a sogra anciã, o menino pateta e até o bebê precocemente feroz seguem os métodos sistemáticos inseridos na família pelo pai. Que prega o medo pelo novo, tudo que é novo é ruim, na dúvida corra pra caverna.
Grug tem alguns problemas com Eep, sua filha mais velha, cujo temperamento foge de vez ao controle que o pai tenta manter sobre a família, em uma de suas ‘escapadas’ ela conhece Guy, criativo, inovador e aberto a desbravar a novo. E que aos poucos começa a mudar o jeito de pensar da família com atitudes que os mostram que o novo não é tão ruim assim, como sabemos mudanças trazem transtornos, mas mudanças são necessárias e que com elas a família passou por alguns cômicos transtornos que serviram de aprendizado para parte da família menos ao pai, que se mantinha sobre suas doutrinas que após passar por mal bocados foi se abrindo com certa resistência ao novo e se surpreende com os resultados.
Como o conversado em sala após o filme, falamos de falta de resiliência, ‘síndrome de Gabriela’. E mito da caverna (platão). E de como pode ser desastroso para uma empresa um administrador que seja um Grug, que não arrisca, não se abre a mudanças. O mercado não é estático muito pelo contrário é muito flexível muda a todo tempo. Um administrador no estilo Guy não é perfeito ele também erra, mas ele aprende com os erros, adapta situações e muda opções, ao invés de desistir do caminho ou faze lô sem planejamento algum. Na dúvida não existe só a caverna não seja Grug, busque opções, inove seja Guy.