Resenha Metron

Resenha: A Ciência e a estrutura social democrática

O texto resenhado é "A ciência e a estrutura social democrática" que foi escrito por Robert K. Merton no ano de 1942, o contexto abordado expõe ideias sobre como a ciência era tratada antigamente (tratando-se de aproximadamente três séculos atrás), adotando a linguagem formal dessa época mais antiga, um método de expressão que leitores leigos no assunto não o abordariam com facilidade. O texto aborda a importância da ciência na sociedade, qual era seu seu vínculo com a sociedade, como um cientista deveria se portar referente a suas decisões voltadas ao bem da ciência, como a ciência e os cientistas eram vistos/reconhecidos ou até mesmo criticados pela própria sociedade em geral.
O autor relata que a cerca de três séculos passados a ciência não tinha um reconhecimento, um valor evidente em si mesma. Com o passar do tempo e as diversas realizações e contribuições para sociedade, mas não obtendo o reconhecimento adequado o cientista interpretava que era independente da mesma, ou seja ele julgava a ciência como um empreendimento próprio, que estava na sociedade mas não fazia parte dela. Para esse raciocínio ser alterado e acabar com esse isolacionismo da ciência referente as outras culturas foi necessário a clarificação e reafirmação do éthos da ciência moderna.
O éthos da ciência nada mais é que alguns valores e normas obrigatórios, que são constituídos tanto por prescrições morais quanto técnicas que um cientista deve seguir para ter valores institucionais, e até mesmo para seu próprio reconhecimento no mundo da ciência e sociedade. O éthos da ciência moderna é composto por quatro normas que regem as comunidades científicas, sendo elas: universalismo, comunismo, desinteresse e ceticismo organizado.
O Universalismo sendo a primeira norma estipula que as etapas realizadas para contribuições científicas não devem de maneira alguma ter critérios pessoais ou sociais de seus realizadores, ou seja, religião, raça,