Resenha: Memorias de uma gueixa
Para qualquer desavisado oriental toda a história pode passar como uma experiencia muito triste e é mesmo, porém a narrativa tem traços interessantes sobre a trajetória de uma gueixa e sobre a tradição japonesa. Por exemplo eu sempre pensei que gueixas eram o equivalente a prostitutas no oriente, ledo engano, que o livro desfaz.
A narrativa trata da história de Sayuri Nitta, que tem o invulgar traço de olhos azuis, chamados de olhos de água, associados a uma personalidade calma e tranquila. No começo do livro o autor descreve os motivos e a personalidade da antiga gueixa.
Vemos então Sayuri morando em uma pequena aldeia de pescadores no Japão, junto a mãe, o pai muito velho e a irmão mais velha. A garota com 9 anos vê sua mãe padecer de uma estranha doença que a deixa dorminhoca e arredia e quando o médico do lugar desengana a mulher Sayuri é vendida como escrava para um rapaz que a leva a uma casa com três mulheres, a mãe, a tia e a vó. Nessa casa Sayruri conhece a Abóbora e é atormentada por Tetsumo a gueixa principal do lugar. A menina até tenta fugir, mas sofre um acidente e fica presa a vida de criada pelas “dividas” que causou a suas donas com sua compra e cuidados médicos.
Mahema, gueixa muito bonita e inimiga de Tetsumo é quem lhe ajuda a ter uma nova chance como gueixa fazendo um a ardilosa proposta a mãe, que aceita, pensando lograr a esperta gueixa. Sayuri se torna uma das principais gueixas de Tóquio e usufrui dos frutos de seu sucesso até a grande guerra estourar. E diga-se de passagem, para ter a Lya Luft como tradutora o livro tem que valer a