Resenha memórias de uma gueixa
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
VANESSA SAVISKI DE PAULA ROCHA
RESENHA CRÍTICA:
Memórias de uma Gueixa
Trabalho realizado como requisito parcial de avaliação à disciplina de Português, ministrada pela Prof. Andrea Maria Crestani Bechel.
Canoinhas – SC
Fevereiro – 2013
MEMÓRIAS DE UMA GUEIXA
"Ela se pinta para esconder o rosto, seus olhos são águas profundas. Gueixas não têm desejos. Gueixas não têm sentimentos. A gueixa é uma artista de um mundo imaginário. Ela dança. Ela canta. Ela o entretém. O resto é escuridão. O resto é segredo".
(Memórias de uma Gueixa, Arthur Golden)
“Memórias de uma Gueixa” é uma adaptação do best seller de Arthur Golden, dirigida pelo norte-americano Rob Marshall. Anteriormente, o diretor fora especialmente elogiado pelo musical "Chicago". E, novamente desempenha de modo satisfatório sua função.
A produção de Lucy Fisher, Steven Spielberg e Douglas Wick, com duração de cento e quarenta e cinco minutos e roteiro de Robin Swicord e Doug Wright foi lançada em 2005 e apresenta algumas características de melodrama.
O filme conta com nomes como Ziyi Zhang (Sayuri Nitta), Ken Watanabe (O Presidente), Kôji Yakusho (Nobu), Michelle Yeoh (Mameha) e Gong Li (Hatsumomo) no elenco.
Algumas vezes, quando se trata de longas-metragens japoneses, ou, mais precisamente nesse caso, que envolvam sua cultura ou interpretação – já que a produção foi realizada nos EUA –, o espectador pode sentir certo receio antes de iniciar a “sessão pipoca”. Mais claramente: podem ser observadas reações do tipo: “está bom para um filme japonês”... ou... “Ai meu Deus, é japonês!”... Bom, isso não acontece com o “Memórias”. Hollywood produziu, pela primeira vez, um filme de primeira linha com tema e elenco principal totalmente oriental.
Do ponto de vista técnico, a obra dispensa comentários. Prova disso, é que no ano seguinte, foi agraciada com vários prêmios. Conquistou os Oscars de Direção de Arte, Fotografia e Figurino,