resenha livro seculo cirurgioes
Lajeado, 30 outubro 2014
Kadja Ferraz Campara
O Século dos Cirurgiões- Síntese Reflexiva
Centro Universitário UNIVATES Curso de Medicina Módulo de Estudo da Medicina Resenha crítica reflexivo-pessoal Professor: Marcos Rogério de Castro Frank
Lajeado, 30 de outubro de 2014 A LONGA NOITE OU ANTIGUIDADE Ao me deparar com o primeiro capitulo já me senti contagiada pelas memórias do autor. Desde suas primeiras linhas o livro trás o fascínio de construir na mente cenas tétricas e cenários rudes dos anos de 1800, perpassando por séculos anteriores como o do Rei Sol, 1686. Os médicos operadores, como eram chamados os cirurgiões, eram muito mais do que a compreensão de médico que um jovem aspirante a medico hoje pode ter em meio a ambientes sem higiene, sem o auxilio da anestesia para subtrair a dor, sem técnicas avançadas e com poucos recursos de material, os cirurgiões precisavam ser homens determinados, com destreza e certa frieza para, naquelas condições, ver a angustia, que o enfermo sofria, da iminência da morte ou a coragem da dor de ser operado sem anestésicos e, ainda assim, operar e prolongar vidas. Ainda nesse capitulo, o autor descreve, com riqueza de detalhes, experiências de alunos que desde o primeiro ano de medicina entravam como observadores nos cenários cirúrgicos. Quando descreve sua primeira experiência em uma manhã onde assistiu a quatro cirurgias, um fato muito grandioso para a época, cada frase do livro casa perfeitamente com minha primeira experiência dentro do curso de medicina – ocorrida no dia 15/10/14- em uma manhã onde assisti a três cirurgias com o professor Otharan, no Hospital de Estrela. No livro, equanto descreve os procediementos o autor se refere as memórias que tem das histórias e experiências que o