Resenha livro santaella
Para se tecer a malha dos signos
No livro de Santaella podemos perceber que ela expõe as suas opiniões, sempre seguindo os conceitos de Charles Sanders Peirce que foi o fundador do Pragmatismo e da ciência dos signos, a semiótica.
Peirce configurou alguns conceitos para que fosse usado em qualquer ciência. Algo que fosse fácil das pessoas entenderem. No começo seu conceito nas espécies de signos foi tão complexo que ao tentar explicar para as pessoas acabava que confundindo mais. Ele dizia que a mente humana é muito vasta, todas as pessoas entendem uma mesma coisa de várias formas diferentes. Um psicólogo se for para ele dizer sobre a mente humana com certeza terá vários argumentos diferentes, de uma pessoa que não é.
Foi então, que Peirce pensou que o signo seria melhor se tivesse uma teoria geral, que incluísse seus modos de significação, denotação e de informação. Acho interessante a preocupação de Peirce em passar os seus conhecimentos para as pessoas de uma forma que elas entendam, mostrando assim que o interesse dele não era na descoberta em si, mas sim em dividir seus estudos.
Definição de signo
O signo para ser um signo ele precisa representar uma outra coisa, no caso um objeto e que faça com que seu interpretante produza em sua mente um outro significado. Portanto, para cada pessoa um signo transmite algo diferente, alguns podem transmitir sentimentos, outros qualidades, claro que isso só ocorre se a pessoa tiver um repertório e conhecer sobre o signo.
Temos nessa forma de interpretação dois tipos: são eles, interpretante imediato e dinâmico. Imediato é o que o signo esta apto a produzir na imaginação da pessoa. Dinâmica é o que o signo traduz efetivamente na
mente. Lembrando que nem sempre o objeto é algo palpável pois ele simplesmente pode ser o que indica , por semelhança ou convenção.
Mesmo Santaella dando tantas explicações e tantos detalhes, acaba não passando todas as formas de