Resenha Jung
O capitulo se inicia se retratando de um dos setores da Terapêutica Ocupacional, este seria o Atelier de Pintura, o qual alcançou um lugar especial. Contando com freqüentadores esquizofrênicos, estes por sua vez apresentavam uma grande e intensa criatividade imaginária, mesmo aqueles que nunca tinham ido. Como conseqüência, produções de pinturas eram produzidas em abundancia, o que não acontecia fora deste lugar. Segundo Fernando o pintar seria agir, um método de ação moldado como defesa contra a inundação pelos conteúdos do inconsciente.
A função das atividades da Terapêutica Ocupacional seria criar oportunidades para que as imagens do inconsciente e o que o que está relacionado encontrasse forma de expressão. O atelier era um lugar que se levantava questionava, trazendo difíceis problemas, levando o médico a refletir e estudar. O que mais impressionava era a qualidade de muitas pinturas, desenhos e modelagens, cujo eram de surpreender.
Entretanto a maioria dos psiquiatras não aceitava o valor artístico dos doentes mentais com suas pinturas e desenhos, mantendo-se as práticas tradicionais, além de se atentarem para os reflexos de sintomas de ruína psíquica daqueles. É claro, há suas exceções, como H. Prinzhorn e K. Japers.
Fora da área da psiquiatria o que se vê é um movimento “contrário à discriminação das expressões de arte não condicionadas por cânones culturais”. Liderado por Jean Dubuffet, o movimento inclui pessoas do hospital psiquiátrico, presidiários, solitários, inadaptados e marginais de toda espécie. Aquela arte era tão significativa, que conhecedores de arte, asseguravam a existência de valores estéticos nas obras dos esquizofrênicos.
Apesar de haver o questionamento sobre os esquizofrênicos, até mesmo os crônicos, expor suas vivencias através da arte, os quais eram muito admirados, o atelier produzia muito e isso se aumentava a cada dia. O museu acabava por abarcar um