Resenha Capítulo 6 Jung O homem Criativo Arquétipos e Inconsciente Coletivo
Além da memória pessoal, estão presentes no inconsciente de cada indivíduo um outro tipo de fantasia: as constituintes das possibilidades herdadas da imaginação. Tais estruturas inatas e capazes de formar idéias mitológicas, foram denominadas de arquétipos. Os arquétipos constituem uma espécie de matriz uma raiz comum a toda humanidade e da qual emerge a consciência. Essa descoberta significou o reconhecimento de duas camadas no inconsciente: a pessoal e impessoal, ou transpessoal, o inconsciente coletivo.
Nós já nascemos com o inconsciente coletivo e criamos o inconsciente pessoal depois do nascimento. O inconsciente coletivo é a camada mais profunda do inconsciente.
Arquétipos são conceitos vazios, não preenchidos. São formas universais coletivas básicas e típicas da vivência de determinadas experiências recorrentes, que expressam a capacidade criativa única e autônoma da psique. São conteúdos coletivos todos os instintos e formas básicas de pensamento e sentimento, tudo aquilo que consideramos como universal e que pertence ao senso comum. O arquétipo não é uma experiência que se herda, mas o potencial de repetição dessa experiência. Um arquétipo não é idêntico às suas manifestações, mas funciona como um pano de fundo da experiência. As manifestações do arquétipo são princípios organizadores que facilitam a compreensão da experiência. O efeito numinoso é a tonalidade emocional que leva o indivíduo a agir como se estivesse possuído por um instinto ou demônio desenfreado. O arquétipo pode atuar positiva ou negativamente. Se o ego do indivíduo não for capaz de integrar-se a consciência às suas raízes, se ele não for capaz de reconhecer o arquétipo, ele formará um complexo que será projetado para fora e o inimigo passará a ser visto nos outros.
A psique humana não é fechada como um fenômeno individual, ela também é coletiva. O arquétipo da persona diz respeito principalmente ao que é esperado socialmente de uma pessoa e a