Resenha: inteligência: perspectiva das neurociências cognitivas
RESENHA:
Inteligência: Perspectiva das neurociências cognitivas
Este artigo relata um breve histórico do conceito de inteligência e seus avanços. Então, sobre as neurociências cognitivas existem associações com com outras ciências na área da pesquisa, como a psicologia, objetivando a concepção de modelos teóricos sobre as habilidades intelectuais. Há uma relação mente e cérebro que significa que os fenômenos cognitivos dependem dos mecanismos cerebrais. A partir do conhecimento sobre o funcionamento do cérebro, podem-se estabelecer os limites biológicos das teorias sobre os processos cognitivos. Ou seja, a psicologia tem a possibilidade de demonstrar como as operações mentais são executadas. E ainda, que a mente, objeto de estudo da psicologia é um produto do funcionamento cerebral.
Sobre o conceito de fator g proposto por Spearmen descreve a inteligência como “energia mental”, comparada a “força física”, uma variável unitária. E o que se sabia também é que a inteligência apresentava um crescimento ao longo do desenvolvimento e um declínio relacionado a um dano no tecido nervoso. Contudo, as relações e predições entre uma lesão no cérebro e a capacidade de realização do indivíduo não eram bem sincrônicas e evidentes.
Nas primeiras baterias de testes para medir a inteligência percebeu-se que esta representava uma multiplicidade de funções cognitivas. Sendo assim, existem habilidades em funções diferenciadas que na prática da avaliação psicológica precisavam ser dissociadas. E ainda, as habilidades que compunham o escore de um teste de fator g foram identificadas e separadas em capacidades específicas mais ou menos dependentes do fator g, passando a compor modelos hierárquicos sobre inteligência.
Há pelo menos dois tipos de procedimentos de investigação das diferenças de inteligência e seus componentes cognitivos. O primeiro é a pesquisa psicométrica que possibilitou a associação dos elementos específicos e as unidades de processamento