Resenha Hobbes
Resenha: Os clássicos da Política
Capítulo 3: Hobbes - O medo e a esperança
No capítulo 3 da obra " Os Clássicos da Política", organizada por Francisco Correa Weffort, o filósofo Renato Janine Ribeiro faz uma ampla explanação sobre a filosofia do pensador contratualista Thomas Robbes, que por meados do século XVI afirmou que a origem de uma sociedade justa quando os homens já viviam naturalmente sem nenhum tipo de organização, só seria possível com a criação e adaptação de regras que determinariam uma subordinação e estabeleceriam normas para um convívio social mais racional. Afirmou ainda que os homens são totalmente iguais, e a forma encontrada afim de se estabelecer em meio aos outros garantindo lucros e honra, seria por intermédio de ataques, naturais ao instinto humano, que seriam coibidos apenas com a criação de uma organização encabeçada por um Estado líder supremo da organização Social. Utilizou-se da condição de que por viver fazendo jus ao seu "direito da natureza", os homens são livres para expressar seu poder de domínio da maneira que lhe convir, fato causador de conflitos e em muitos casos guerras generalizadas devido a oposição das idéias em um meio de convívio social, sugerindo a realização de um pacto entre as pessoas criando o "Governo", possuidor de plenos e totais poderes sobre a população, visando o objetivo principal de alcançar um bem comum ao convívio em comunidade como a paz e outros benefícios. De acordo com o filósofo contratualista Hobbes o conceito de liberdade é comum a todos os homens, uma regra pessoal, causa de grandes conflitos quando há o sentimento de violação por parte de terceiros. Com a criação de um "Estado Supremo", representado pela espécie de um contrato firmado entre as partes, o homem abriria mão dessa liberdade, por dever obediência ao soberano, mas com a condição de que não fosse obrigado a atos que firam sua integridade moral e física.
Enfim, entende-se que de acordo com o pensamento