Resenha hobbes
Hobbes inicia o capítulo XIII de seu livro, mostrando que por natureza todos os homens iguais tanto às faculdades do corpo, tanto para as de espírito e que mesmo havendo diferença entre um e outro homem, as diferenças não são consideráveis para apresentar um malefício a qualquer um.
Após isto, ele começa a mostrar que todos os homens eram livres, porém viviam em um estado que ele chamava de “guerra de todos contra todos”, como exemplo ele fala que dois homens que desejam a mesma coisa e ela sendo impossível ser gozada pelos dois se tornavam inimigos, sendo assim, havia sempre o constante perigo de morte.
Deste modo ele mais a frente diz que a natureza do homem tem 3 causas principais de discórdia, que são: competição, desconfiança e gloria. O primeiro leva um a atacar o outro visando o lucro, o segundo a segurança e o terceiro a reputação. E uma conseqüência dessa condição em que viviam era a de não haver propriedade, nem domínio, e nem distinção entre o que é de cada um, tendo em vista que cada um podia ter o que quisesse através da força.
Mais a frente Hobbes explica o que ele chama de leis da natureza (“como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade, ou, em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam”) e que a principal lei de natureza é a de que somos incapazes de tirar nossas próprias vidas ou se privar dos meios de reservá-la.
Apresenta a seguinte frase: “A transferência mutua de direitos é aquilo a que se chama contrato”, porém se não for uma transferência mutua de ambas as partes é considerado como doação. A partir destes dados apresenta que nenhum contrato pode ser garantido quando se vive apenas nas condições de simples natureza (que é a guerra de todos contra todos), pois não se há garantia de que as partes iram cumpri-las, portanto para haver um contrato não nulo, é preciso ter um poder comum situado acima dos contratantes, com direito e força suficientes