Resenha História: a arte de inventar o passado.
O autor constrói seu texto com base em dois protagonistas de um romance de Gustave Flaubert que viviam no século XIX. Ele ressalva que muitas vezes só é dado o valor devido aos achados se possuirmos um conhecimento aprimorado sobre a história referente ao objeto, em exemplo ele nos mostra um trecho do livro, onde os personagens encontram objetos que não possuem um valor, pois a história não esta neles, mas sim na trama histórica que estavam envolvidos. É concluído que para jugar a história não podemos nos alienar em um único autor, é necessário ter um conhecimento amplo, buscar muitas fontes, estudar várias interpretações para construir sua própria. O autor supõem que “talvez eles fossem encontrar a verdade nas épocas antigas... No entanto, os autores não chegam a um acordo sobre datas, fatos.” Sem as conclusões das datas e fatos que procuraram no intuito de aprofundar o seu conhecimento eles recorrem a Filosofia da História, contudo os vários autores se encontram “desnorteados em matéria de História”.
O autor fala que os personagens queriam descobrir a verdade, ter o conhecimento do mundo que esta ao seu redor, em relação ao hoje ele nos passa a mensagem que nós temos que conviver com a relatividade dos discursos, do saber histórico e da realidade, ou seja, precisamos aprender a viver com a presença das variáveis, das incertezas principalmente no campo histórico.
Posteriormente o autor fala do termo “pós-modernidade” dizendo que é “a nossa condição histórica, a nossa episteme”. Ele fala que com base na mudança do tempo os paradigmas, teorias e metodologias vão mudando. Ele nos traz informações referentes ao contexto histórico que passou da modernidade para a pós, iniciando seus argumentos com base no filme Rapsódias de agosto que está relacionado ao evento da explosão de bombas atômicas que aconteceu no Japão e marcou o inicio