Resenha - história das sociedades americanas
A primeira unidade do livro de Rubim Santos Leão de Aquino, História das Sociedades Americanas, é constituída de três capítulos (capítulo um, “Migrações e distribuição espacial das principais sociedades indígenas”, capítulo dois “A noção de modo de produção de comunidade primitiva” e capítulo três, “As comunidades primitivas americanas”) e nos traz alguns elementos das sociedades indígenas, analisados de um ponto de vista paleológico, sociológico e antropológico, utilizando algumas categorias típicas dessas áreas como “idade paleolítica”, “modos de produção” e termos utilizados na classificação antropológica das sociedades humanas, como “comunidades primitivas”. Durante o texto, poderemos observar como as primeiras sociedades americanas se estabeleceram na própria América, como elas puderam se desenvolver, de que modo produziam os meios necessários à sua sobrevivência, quais eram suas características, etc.
No capítulo um (Migrações e distribuição espacial das principais sociedades indígenas), encontraremos informações sobre a origem das sociedades indígenas que habitavam a América. A principal forma de povoamento das Américas foi a migração. Sem uma data precisa, mas que pode chegar de 40000 a 10000 a.C., acredita-se que os primeiros povos americanos eram caçadores que atravessaram uma faixa estreita de terra – o Estreito de Bering - ainda na idade paleolítica em busca de manadas de animais selvagens. Mas ainda há divergências sobre quando e como os primeiros habitantes haviam chegado á América. Dentre as várias teorias existentes, poderemos encontrar correntes que defendem que as primeiras migrações foram de povos mongólicos (pelo estreito de Bering), australóides (pela Antártida), melanésios e polinésios, além de poderem ter sido por vias terrestres e por vias