Resenha História Antiga I - Hamurabi e seu código
Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades
Historia Antiga I – 2014.1
Docente: Bruno Casseb Pessoti
Discente: Bruna de Oliveira Costa
Resenha I
Referência:
DE PAULA, E. S. Hamurabi e seu código. In.: Revista de História da USP, nº 56, 1963, p. 257 – 270.
Hamurabi e o seu código
O autor inicia o texto com uma contextualização da época (terceiro milênio a. C.) e da região em que se estabeleceu a dinastia de Hamurabi esclarecendo sobre a expansão territorial do império (para além da Mesopotâmia), mencionando os principais adversários, (por exemplo, Sargão da região da Assíria) e as preocupações do rei após a estabilização de seu império e, por fim, dizendo do estabelecimento da Babilônia como capital do império e da importância cultural suméria para o modo de vida do povo – a língua e a religião dentre muitos outros fatores.
Hamurabi (2003 – 1961 a. C.)
Segundo Eurípedes Simões de Paula, que não esconde a sua simpatia pelo rei, Hamurabi foi um grande conquistador, porém mais ainda, um legislador, governou por 43 anos e é conhecido por sua presença robusta e seu porte majestoso além de suas concepções pessoais cuja autenticidade dos documentos não pode ser colocada em dúvida, bem como a autoridade que o rei possuía (p. 260).
O Código Os 282 artigos do decreto de equidade de Hamurabi foram gravados em uma grande coluna de diorito onde podemos ver a figura do rei no topo da coluna. Para o autor, que compara o escrito com o Código de Napoleão (imperador da França no século XIX), o código foi, ao mesmo tempo, um monumento jurídico e um monumento literário, um conjunto coerente e harmonioso de leis que regulamentam a vida social, política e econômica de um povo e se deu como consequência da necessidade que teve Hamurabi de unificar, o máximo possível, as tradições dos tantos povos que governava (semitas, elamitas, sumerianos, gutis, amoritas, cassitas...), uma vez que nivelou o direito de todos eles.
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