resenha filme óleo de lorenzo
O Óleo de Lorenzo
É um filme americano de 1992, do gênero drama, de produção do Diretor e Roteirista Geroge Miller e do também Roteirista Nick Enright. O filme se passa nos EUA dos anos 80 e conta o drama vivido pela família ítalo-americana Odone, com a doença do seu filho caçula Lorenzo, portador da doença neurológica adrenoleucodistrofia. O diretor começa primeiramente retratando os primeiro indícios clínicos de Lorenzo ainda cedo na escola, criando inteligentemente um suspense para os espectadores leigos da história dos Odone, o que faz plantar a duvida sobre quais obstáculos passará e viverá a família. Com o desenvolver da doença, Lorenzo é levado a um hospital neurológico, onde especialistas em neurologia dão à família o prognóstico do garoto, a leucodistrofia, doença que destrói a bainha de mielina e o mataria em 2 anos, como era a média na época. São começados os estudos e o tratamento de Lorenzo, o Diretor focou bem no interesse extremamente acadêmico da banca médica, do que no interesse curativo, como forma de chocar as pessoas. Nessa fase do filme sutilmente é aberta uma brecha para qual se encaminhará a atenção de quem assite, quem então irá interessar-se em curar Lorenzo? É então que o casal Odone lança-se nos estudos neurológicos, no Centro de Pesquisa Médica, e a cada avanço, um obstáculo. À medida que o casal progride em seus estudos e pesquisas, Lorenzo vai sucumbindo às sequelas da doença, aqui ocorre sombriamente o escurecimento da pelicula do filme e um aumento significante na poluição sonora causado pelos urros angustiantes de dor do garotinho. Como forma de explicitar a gravidade da leucodistrofia mostra-se a dor quase que lancinante e extrapolando a tela para atingir o telespectador. Sentindo-se parte intrinseca do enredo, quem assiste pode se sentir mais vivo e aliviado com os progressos do casal seja médicamente ou socialmente, com o empenho demonstrado na metodologia de pesquisa, disciplina em