resenha filme saneamento basico
Em Saneamento Básico o filme passa em uma pequena vila de descendentes de colonos italianos na serra gaúcha onde a construção de uma fossa para o tratamento do esgoto é uma emergência antiga e sempre ignorada pelas autoridades. Um grupo resolve ir até a prefeitura e cobrar a obra da fossa, lá são informados de que não há verba para saneamento básico, mas que há uma verba de R$ 10 mil, que seria utilizado por um parente do Prefeito para fazer um vídeo institucional. Como o tal parente desistiu, a funcionária pública oferece ao grupo que façam um filme pequeno e que utilize um pouco da verba, para realizar a obra. O grupo resolve então fazer um vídeo sobre o saneamento básico “O monstro do Fosso”. A prefeitura apoia a ideia da realização do vídeo e da utilização da verba para a obra, que seria um absurdo devolver, mas esclarece que, para requerer a verba, a comunidade deve apresentar um roteiro e um projeto do vídeo, e que a verba era necessariamente para obras de ficção. Os moradores da Linha Cristal passam então a fazer um vídeo de ficção que, segundo interpretações, é um filme de monstro, ambientado nas obras de construção de uma fossa, com o único objetivo de usar a verba para as obras. O que eles não esperavam é que a produção do vídeo fosse se tornando cada vez mais complexa e interessante, e os objetivos se perdem e a construção da fossa acaba não sendo concluída. Já o filme produzido faz um grande sucesso na cidade e traz mudanças para a vida de seus participantes em Saneamento Básico a comunidade como um todo se mobilizou, articulou e participou das ações da criação do filme priorizou pela coletividade, ou seja, o vídeo como um projeto coletivo e participativo. Em Saneamento Básico, a comunidade detectou um problema e se virou com a verba que a prefeitura tinha, uma questão importante é que no filme ninguém questiona por que as coisas são como são. Por que tem R$ 10