Resenha dos filmes ‘narradores de javé’ (2003) e ‘saneamento básico’ (2007).

FURG – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
INSTITUTO DE OCEANOGRAFIA
Curso de Tecnólogo em Gestão Ambiental
Disciplina de Introdução à Gestão Ambiental e Fundamentos da Análise Socioeconômica
Professora: Lúcia de F. S. de Anello
Aluna: Monique S. Roberg – 49280

- Resenha dos filmes ‘Narradores de Javé’ (2003) e ‘Saneamento Básico’ (2007).

Sendo o Brasil um país onde as tradições orais predominam, as relações de poder são injustas e fragilizam a educação diminuindo a eficiência dos direitos sociais, as produções cinematográficas são uma forma inteligente de mostrar o que a podridão do progresso, a burocracia, a corrupção brasileiras e a falta de estudo e conhecimento são capazes de fazer com uma comunidade, sua tradição, seu nicho ecológico e sua capacidade de causar um impacto profundo e irreversível ao meio ambiente.
Em função desses fatos e de questões em comum entre os dois filmes, resolvi discutir juntas essas duas obras cinematográficas relativamente recentes. Essas obras são o longa-metragem Narradores de Javé um divertido filme brasileiro dirigido por Eliane Caffé e lançado em 2003, e Saneamento Básico um filme inteligente, divertido e político dirigido por Jorge Furtado e lançado em 2007.
Narradores de Javé conta a história de uma cidadezinha perdida no interior brasileiro e ameaçada de desaparecer sob as águas de uma nova usina hidroelétrica. Como recurso para contrapor essa ameaça, descobrem que o local poderia ser preservado se tivesse um patrimônio histórico de valor comprovado em documento cientifico, assim os moradores do povoado resolvem em assembléia se unirem pra resgatar e registrar as ‘grandes histórias’ de sua cidade na esperança de mostrar que a cidade é um patrimônio histórico que deve ser preservado e assim evitar seu desaparecimento. Um deles, porta-voz junto aos empreendedores e governo, os orienta no sentido de que esse relato deva ser ‘cientifico’ para ser aceito pelos mesmos. Assim decidem convocar Antônio Biá, antigo