Lixo Extraordinario
O documentário “Lixo Extraordinário” retrata um trabalho do artista plástico Vik Muniz e seu envolvimento com catadores do lixão de Jardim Gramacho – RJ. Vik realiza obras de arte com ajuda dos catadores, utilizando os materiais encontrados no lixão para formar imagens incríveis dos trabalhadores locais, transformando suas vidas. Além da criatividade e beleza das obras, o documentário apresenta a realidade de pessoas que vivem em condições críticas de pobreza e saneamento, e também no problema ambientada disposição de resíduos sólidos.
Brasileiro e reconhecido mundialmente, o artista Vik Muniz já foi pobre é viveu em um bairro de classe média baixa em São Paulo. Conseguiu dinheiro por causa de um acidente e foi para os Estados Unidos, assim começou com trabalhos simples e conseguiu sucesso com suas obras artísticas. É reconhecido por incorporar “ (...) objetos do cotidiano no processo fotográfico para criar imagens ousadas e geralmente enganosas. ”
Vik se interessou pelo lixão de Gramacho por ser o maior do mundo em recebimento diário (2007), com o objetivo de mudar a vida das pessoas através da arte derivada de materiais do cotidiano delas. A expectativa do artista antes da visita em relação aos catadores era um tanto preconceituosa, “Devem ser as pessoas mais rudes em que possamos pensar. São viciados...É o fim da linha. Dê uma olhada na geografia da área(...) É pra onde vai tudo que não é bom. Incluindo as pessoas(...)”. Chegando ao aterro Jardim Gramacho, Vik e seu companheiro Fábio são recebidos pelo administrador do aterro.
Um dado interessante fornecido por ele era a retirada de 200 toneladas por dia de materiais recicláveis efetuadas pelos catadores, isso representa a falta de comprometimento da população e do governo quanto à coleta seletiva.
As dimensões do aterro e a quantidade de lixo são enormes. Todo resíduo em putrefação fica exposto e as pessoas dividem espaço com incontáveis urubus. A estrutura irregular na