Resenha filme mera coincidência
O filme ‘Mera Coincidência’ começa com uma frase que desperta a curiosidade do espectador, e uma dica do que estaria por vir desse longa-metragem brilhante em que mostra como o povo pode e é manipulado facilmente. A frase para refletir é a seguinte: “Porque o cão balança o rabo? Porque o cão é mais esperto que o rabo. Se o rabo fosse mais esperto, balançaria o cão.”
A história se passa no período de eleição dos Estados Unidos, onde o presidente – e candidato a reeleição – se vê envolvido em um escândalo sexual. Diante desse fato e há 11 dias da eleição o seu assessor de marekting entra em contato com um produtor hollywoodiano para que “invente” uma guerra na Albânia, na qual o presidente poderia ajudar a terminar, assim desviando a atenção pública para outro fato bem mais apropriado para o momento eleitoral.
Desta maneira, com a aprovação do presidente, o assessor de marketing, a assessora de imprensa e o produtor elaboram uma gravação falsa para distribuir na mídia como “prova” da existência da guerra. E como já esperado a imprensa divulga e faz com que a opinião pública acredite na veracidade do fato e, consequentemente, mude o foco do escândalo sexual.
Entre diversos contra tempos, como o fim da falsa guerra e a criação de um novo herói americano, o presidente consegue um aumento nas intenções de voto. Assim chegando ao fim do trabalho o produtor, que como todo artista com seu ego inflado, deseja rebater a crítica de um jornal sobre a falsa guerra, e consequentemente iria colocar toda a verdade a conhecimento da população.
Mas o jogo de poder apresentado desde o início do filme se mostra mais uma vez. Para evitar tal atitude, o assessor de marketing dá a ordem para que o produtor seja morto, e com ele a verdade sobre a falsa guerra também morre do conhecimento da população.
Na minha visão esse filme deve ser considerado essencial para todo cidadão, pois é um retrato da vida real. A manipulação da opinião pública é