Resenha filme merca coincidência
No filme Mera Coincidência é possível analisar as artimanhas que o governo norte-americano utiliza para entreter a população e desviar o foco do escândalo sexual que envolve o presidente americano, a menos de duas semanas das eleições.
Para esta missão, o produtor de Hollywood Stanley Motss é contratado e trabalha com o habilidoso funcionário da Casa Branca Conrad Brian para produzir um verdadeiro espetáculo: A guerra na Albânia.
E por que uma guerra na Albânia? Ao longo dos diálogos presentes no filme, identificamos como a produção desta ‘guerra produzida’, ao ser reproduzida, com todos seus artifícios produz consenso e mantém presa a atenção da população.
Sabemos que a guerra prende a atenção das pessoas e a indústria do entretenimento, assim como faz no cinema, arquiteta os detalhes da guerra da Albânia como Show Bussiness, como o produtor Stanley Motss afirmou.
Ao longo da produção, a indústria em pró do presidente, escolhe primeiramente o lugar. E a ideia de escolher a Albânia é pelo fato de ser um país que poucos têm real interesse. Utilizar a boa e velha desculpa americana de guerra preventiva ao terror para garantir o apoio popular e aflorar o forte nacionalismo americano foi a estratégia dos produtores. Assim, é produzido um inimigo a ser combatido, um ideal, e claro, um herói americano. E a imprensa? Que jornalista não desejaria cobrir uma guerra? Pensando nisto, os produtores deste espetáculo produzem um pronunciamento do presidente afirmando que a Albânia tem um campo de terrorismo internacional e que a presença da imprensa prejudicaria os bons e corajosos soldados norte- americanos.
Os produtores incrementam doses de emoção, orgulho, medo, superação, e acima de tudo, o nacionalismo. Ao serem questionados pela CIA sobre a legitimidade desta guerra, os produtores afirmam com persuasão “que as pessoas lutam para proteger seu país” o que é um fato. E como toda produção hollywoodiana, ter um herói