Resenha filme Mauá, O Imperador e o Rei (empreendedorismo)
O filme de Joaquim Vaz de Carvalho, Mauá: o Imperador e o Rei, retrata a vida de Irineu Evangelista da Silva, um homem visionário, com grandes ideias e a frente de seu tempo.
Irineu começou sua experiência de trabalho muito novo. Após a morte de seu pai, no ano de 1819, no estado do Rio Grande do Sul, a convite do seu tio Batista foi morar no Rio de Janeiro e chocado com o tratamento dos negros na era da escravidão, jurou nunca ter um escravo. Como caixeiro na empresa que o tio o colocou, cresceu e por conta própria estudou economia, ganhou a confiança de todos e foi promovido ao cargo de guardador de livro.
Devido as suas habilidades comerciais, foi convidado pelo Sr. Ricardo Carruthers, para trabalhar em sua firma de importação e exportação, onde aprendeu inglês, contabilidade e a arte de comerciar. Com vinte e dois anos foi promovido a gerente e logo depois a sócio da empresa. Foi crescendo profissionalmente e financeiramente, começando pela venda de ações que tinha comprado de um credor do seu antigo emprego, conheceu a alta sociedade e já seus primeiros inimigos futuramente, o próprio Império.
Para Visconde de Feitosa, deixou claro que era defensor da cartilha liberal dos escravos e o que iria ajudar o Brasil a prosperar seria o ferro, carvão, comércio liberal e meios de transporte para circular toda a riqueza das indústrias.
Com a ajuda do Sr. Carruthers, conheceu o processo industrial e fascinado, visou um Brasil com oportunidades de empregos, formação de novos profissionais e lucratividade. Abandonou o comércio para especular outros negócios, objetivando a carreira industrial, para satisfação do seu sócio. E com o apoio dos colegas maçons criou um novo gabinete no governo e o Código Comercial, que definia e regulamentava os tipos de companhias que poderiam se instalar no Brasil, e a Lei de Terras tinham como ponto de referência a extinção do tráfico. Esta traria como consequência uma grande quantidade de recursos, antes utilizados na