Resenha Eutanasia

EUTANÁSIA

A discussão sobre a Eutanásia começou por volta de 1900, cujo argumento estatal para a Teoria de Darwin. Mas decidir sobre a vida de um individuo mesmo argumentando ter o propósito de aliviar o sofrimento de outrem, contraria os direitos humanos que trata tal prática como um homicídio. Em contrapartida, o ato de tentar solucionar a questão muitas vezes tem uma atitude contraria gerando males irreversíveis. Eutanásia ainda é um assunto complexo e polêmico, já que se trata da discussão da legitimidade da escolha do paciente, portador de uma doença incurável e em sofrimento constante, pela morte. A palavra tem origem grega (eu + thanatos) e significa “boa morte” ou “morte correta”.
No Brasil, a eutanásia é considerada como crime de homicídio, uma vez que, em nossa Constituição, a vida é vista como um direito inviolável. A pena para o ato é de 6 a 20 anos de reclusão. No entanto, existem atenuantes que são aplicados nos casos em que existe o pedido do paciente em torno do alívio de um sofrimento latente e inevitável. Se assim acontecer, o ato é entendido como “homicídio privilegiado”, podendo haver a redução da pena em um sexto ou um terço de acordo com a decisão do juiz. Em certos países, como a Holanda, que se baseavam em teorias revolucionistas, acreditam que a sociedade tem que atingir a perfeição através da abreviação de indivíduos menos excelentes. Tal cultura vê os doentes e idosos como inúteis para sociedade, e não leva em questão a dignidade da vida.
Desse modo, a questão da Eutanásia é discutida no período de tratamento intensivo, no qual faz-se o possível para preservar a vida mesmo que ocorra algum imprevisto. Assim, quando um paciente está em estágio terminal, cabe ao médico, dispor dos meios científicos para tentar salvá-lo.
Contudo, até quando trataremos a sociedade como descartável? O estado não se torna grande quando permite a eutanásia. Esta abreviação de pessoas é apenas justificativa de praticar