Resenha EU SA
Eu S/A, escrito por Max Barry trata sobre corporações. O “Eu” do livro trata-se mais da empresa do que do próprio “eu” dos personagens. Tudo começa com Hack Nike, apenas mais um da área de Merchandising da empresa Nike. Ele usa nomes de empresas reais. E como disse o autor “este é um romance, as coisas que acontecem nele não são verdadeiras”. Eu espero realmente que não sejam. Um ponto interessante a se apontar é que os personagens não tem sobrenomes, carregam o nome da companhia em que trabalham.
Enfim, Hack vai até a seção de marketing da Nike pois o bebedouro do Merchan estava sem água. Nesse momento, John Nike, o agente de marketing, e John Nike, o vice-presidente de marketing, fazem um convite a Hack para colocar no mercado um novo tênis da Nike, mas para isso, ele teria que matar dez consumidores no dia do lançamento para valorizar a marca mais do que ela já é. Com a atenção voltada para o acontecimento e para a marca, haveria um despertar da curiosidade e, assim, de um desejo por parte do consumidor em possuir o tênis. E é então que ele começa a ser investigado pela detetive Jeniffer Governo. Hack, sem ler o contrato, aceita o emprego.
Entretanto, como diz o policial Pearson, alguém como Hack, “inexperiente, sem apoio” seria preso em horas, caso assassinasse as pessoas, como dizia o contrato. Ele opta, então, pela terceirização dos serviços policiais, ou seja, ele contrataria a polícia para realizar os assassinatos, o que o deixaria livre de pena e com o nome completamente limpo.
Porém, os planos de Hack não vão como o planejado, e entra em cena a agente governamental incorruptível Jennifer Governo. Ela tem uma obsessão por esse caso e inicia uma investigação contra Hank. Jennifer tem uma tatuagem misteriosa embaixo do olho, um código de barras, capa do livro. O que ela mais quer acertar o que tem com seu ex-marido, o executivo John Nike.
História de produção
Escrito entre 2000 e 2001, há, no livro, praticamente uma