resenha estado e a questão regional amazônica
O modelo econômico-liberal adotado pelo Brasil confronta-se com as necessidades sociais, culturais e com a natureza da Amazônia brasileira haja vista que segue a linha do pensamento proveniente das grandes linhas teóricas de desenvolvimento formuladas pelos países hegemônicos ou concebidas por eles para serem adotadas por países periféricos. A adoção do modelo vindo de fora, formulados com a ótica de países centrais não conseguem visualizar os problemas locais de quem vivencia, as propostas sugeridas não se aplicam aos países periféricos.
A década de 1980/90 foram ricas nesse maus exemplos pois o paradigma dominante pressupunha que o desenvolvimento deveria ter etapas sucessivas e que a primeira delas era de equilibrar as finanças públicas. Soluções como essas desencadeiam problemas sócias bem mais complexos do que questões financeiras que era de se interesse resolver.
A experiência de colônia não foi vivida pelos países hegemônicos o que faz completamente diferentes e obriga a uma procura de caminhos também distintos para o desenvolvimento que levam em conta os traços particulares de cada um. As características do sistema colonial perpassam por estratificações desiguais de classe sociais possuindo poucos mecanismos de interações sobre elas e uma economia totalmente dependendo do exterir possuindo pouca variedade de produtos.
Quando se trata da região amazônica a situação e dubiamente complexa e periférica em relação ao país e ao mundo ficando cada vez mais sensível as oscilações do mercado mundial. O modelo de desenvolvimento imposto ao longo da história à região não está voltado para às suas especificidades mas sim pautado no uso improprio de suas potencialidades desde a origem.
A posição da Amazônia no mercado global como exportadora de semi-elaborados em larga escala representa a configuração típica da inserção de países subdesenvolvidos no mercado internacional em que estes garantem seu lugar as custas de um